Este blog tem o intuito de lhe proporcionar um maior aprendizado sobre os temas: Grécia e Roma.
Ao longo do blog foram postados conteúdos sobre os temas, aos quais você deverá ler, estudar e compreender para no final fazer o teste de conhecimento que consiste apenas em 2 questões.
Esperamos de coração poder ajuda-los em seus estudos. Bons Estudos!!
História in net
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Períodos da História da Grécia Antiga
Os principais acontecimentos e avanços das fases da história da civlização grega
-Períodos da História da Grécia Antiga
-Pré-Homérico - entre 2000 e 1.100 a.C
-Homérico - entre 1.100 e 800 a.C
-Arcaico - entre 800 e 500 a.C
-Clássico - entre 500 e 338 a.C
-Helenístico - entre 338 e 146 a.C
Grécia: Período Pré-Homérico
O Período Pré-Homérico representa o período no qual ocorreram as invasões dos povos indo-europeus na ilha de Creta e na região da Hélade. A miscigenação com a cultura da Civilização Minóicadenota a fase relativamente pacífica da invasão dos novos povos e mais tarde uma violenta invasão geraria a Primeira Diáspora Grega.
Durante muitos anos se estabeleceu na ilha de Creta a civilização minóica, caracterizada pelo comércio em grande quantidade que realizava no Mar Egeu. Entretanto três momentos de invasão ocorreram na ilha e na região continental da Grécia, mudando os hábitos, a cultura em geral e principalmente o povo dominante. Todo este período de invasões e constituição de uma nova cultura marca uma fase prematura da história da Grécia Antiga chamada de Período Pré-Homérico.
O primeiro povo a invadir a ilha de Creta neste período foram os aqueus. Em torno de 1400 a.C. os aqueus dominaram a cidade de Knossos, a mais importante da civilização minóica, desarticularam a cultura existente e fundaram a cidade de Micenas. Entretanto a cultura cretense não foi extinta, foi incorporada em grande parte. A novo civilização que se estabelecia na ilha de Creta carregava uma cultura creto-micênica. Os aqueus se aproveitaram da hegemonia dos cretenses no Mar Egeu para conquistar um grande comércio e as colônias criadas anteriormente pelos minóicos. A cidade de Micenas se tornou o principal centro político, econômico e cultural dos aqueus. Estes se desenvolveram e fundaram, através da sedentarização, os núcleos urbanos de Tirinto e Argos. O poderio externo aumentou quando conquistaram a cidade de Tróia em 1150 a.C., possibilitando o acesso às terras do litoral do Mar Negro.
O segundo grupo que ocupou as terras da Antiga Grécia era formado por jônios e eólios, os quais se integraram pacificamente aos aqueus. Todos os grupos interagiam e se expandiam pela Ásia através da sociedade Micênica que estava estabelecida na ilha de Creta. O último grupo ocupou a Grécia foi o dos dórios, os quais invadiram com extrema violência. Durante o século XII a.C. os dórios invadiram e destruíram os centros urbanos da Hélade. O novo grupo estava habituado com o manuseio de armamentos feitos com metal e tinha uma tradição ligada à militarização, o ataque desses indo-europeus recém chegados forçou a população da Grécia Continental a migrar para sobreviver, os fugitivos se dirigiram para o interior do continente, a Ásia Menor e outras regiões doMar Mediterrâneo. Este processo praticamente encerrou a cultura micênica, mas acabou favorecendo na formação de colônias gregas em outros territórios. A dispersão populacional e a colonização ocorrida nessa fase é chamada de Primeira Diáspora Grega.
A nova circunstância criou uma nova realidade no mundo grego, todo o grande comércio que havia se estabelecido nos séculos anteriores e a estruturação dos núcleos urbanos foram alterados. A população começou a viver baseando-se em pequenos grupos familiares que viviam da agricultura de subsistência, o sofisticado artesanato que havia sido desenvolvido cedeu espaço para peças mais simples e funcionais. Consequentemente a política deixou de ser centralizada como outrora e passou a ser exercida localmente pelos chefes familiares. No âmbito cultural, a consequência foi a simplificação dos ritos funerários.
Fonte:http://www.infoescola.com/historia/periodo-pre-homerico/
A nova circunstância criou uma nova realidade no mundo grego, todo o grande comércio que havia se estabelecido nos séculos anteriores e a estruturação dos núcleos urbanos foram alterados. A população começou a viver baseando-se em pequenos grupos familiares que viviam da agricultura de subsistência, o sofisticado artesanato que havia sido desenvolvido cedeu espaço para peças mais simples e funcionais. Consequentemente a política deixou de ser centralizada como outrora e passou a ser exercida localmente pelos chefes familiares. No âmbito cultural, a consequência foi a simplificação dos ritos funerários.
Fonte:http://www.infoescola.com/historia/periodo-pre-homerico/
Grécia: Período Homérico
O Período Homérico representa uma nova fase na estruturação da sociedade grega em decorrência da invasão dos dórios no período anterior. O novo povo encerrou a cultura creto-micênica que esteve presente por séculos e em seu lugar deu início a cultura gentílica.
No final do Período Pré-Homérico os dórios, povo indo-europeu, invadiram violentamente a Hélade, destruindo a estrutura comercial existente, a cultura que lá estava estabilizada e causando a migração de tal população como alternativa para sobreviver. A invasão dos dórios fez com que surgissem novas colônias gregas em novos territórios, mas alterou radicalmente a estrutura existente na Grécia.
O novo período da história da Grécia Antiga recebe a denominação de Homérico por causa do poeta Homero, que escreveu e revelou muitas informações sobre esta fase da história grega. A estrutura que havia na Grécia foi toda distorcida e deu lugar para uma sociedade baseada nos Genos. Os membros dos Genos eram chamados de Gens e dependiam da unidade familiar. Como uma organização fechada, os Genos tinham uma grande independência econômica.
Os Genos conquistaram grande autonomia política em consequência da independência econômica, mesmo a nova organização tendo base familiar, toda a população era favorecida. O trabalho desenvolvido na nova sociedade era de cunho individual, mas o bem da comunidade era sempre almejado. Havia um chefe que determinava o papel de cada um, tudo que era produzido era dividido igualmente entre os Gens. A estrutura garantia que nenhum Genos se desenvolvesse mais que outros, as famílias que tinham dificuldade na produção eram livres para utilizar escravos ou o trabalho de artesãos.
A nova estrutura social era baseada em três níveis. Em primeiro lugar estavam os eupátridas (bem-nascidos), que por serem mais próximos no parentesco do chefe do antigo Genos ficaram com as melhores terras, monopolizaram os equipamentos de guerra e ficaram com todo o poder formando uma aristocracia baseada na terra. Em segundo lugar estavam os georgoi (agricultores), enquadrados em um patamar médio, ficaram com a periferia. E na camada mais baixa da nova sociedade estavam os Thetas (marginais), desprovidos de terras e completamente marginalizados.
Fonte:http://www.infoescola.com/historia/periodo-homerico/
No final do Período Pré-Homérico os dórios, povo indo-europeu, invadiram violentamente a Hélade, destruindo a estrutura comercial existente, a cultura que lá estava estabilizada e causando a migração de tal população como alternativa para sobreviver. A invasão dos dórios fez com que surgissem novas colônias gregas em novos territórios, mas alterou radicalmente a estrutura existente na Grécia.
O novo período da história da Grécia Antiga recebe a denominação de Homérico por causa do poeta Homero, que escreveu e revelou muitas informações sobre esta fase da história grega. A estrutura que havia na Grécia foi toda distorcida e deu lugar para uma sociedade baseada nos Genos. Os membros dos Genos eram chamados de Gens e dependiam da unidade familiar. Como uma organização fechada, os Genos tinham uma grande independência econômica.
Os Genos conquistaram grande autonomia política em consequência da independência econômica, mesmo a nova organização tendo base familiar, toda a população era favorecida. O trabalho desenvolvido na nova sociedade era de cunho individual, mas o bem da comunidade era sempre almejado. Havia um chefe que determinava o papel de cada um, tudo que era produzido era dividido igualmente entre os Gens. A estrutura garantia que nenhum Genos se desenvolvesse mais que outros, as famílias que tinham dificuldade na produção eram livres para utilizar escravos ou o trabalho de artesãos.
A nova estrutura social era baseada em três níveis. Em primeiro lugar estavam os eupátridas (bem-nascidos), que por serem mais próximos no parentesco do chefe do antigo Genos ficaram com as melhores terras, monopolizaram os equipamentos de guerra e ficaram com todo o poder formando uma aristocracia baseada na terra. Em segundo lugar estavam os georgoi (agricultores), enquadrados em um patamar médio, ficaram com a periferia. E na camada mais baixa da nova sociedade estavam os Thetas (marginais), desprovidos de terras e completamente marginalizados.
A nova aristocracia ficou com o poder e era denominada de fratrias, que formavam em grupo astribos. A união destas tribos fez surgir as cidades-estado chamadas de Pólis. Nos século IX e VIII a.C. surgiram aproximadamente 160 pólis na Grécia, sendo que cada uma possuía seu templo em uma região elevada da cidade, o qual era chamado de Acrópole. Os Basileus eram os governantes da pólis, mas tinham o poder limitado pelos eupátridas. Tentaram dar um golpe para tomar o poder máximo, mas foram impedidos e substituídos pelos Arcondes, que eram indicados anualmente pelo Conselho dos Aristocratas.
Fonte:http://www.infoescola.com/historia/periodo-homerico/
Grécia: Período Classico
O Período Clássico é também identificado como “Período das Hegemonias” por causa do revezamento de soberania que ocorreu entre as cidades-estado Atenas e Esparta. Essa fase da história da Grécia Antiga, entre os séculos VI e IV a.C., é identificada como a mais gloriosa dos gregos, mesmo sendo também um período de muitas guerras.
O Período Clássico da história da Grécia Antiga é repleto de conflitos. Logo no início do período houve uma série de enfrentamentos entre os gregos e os persas. Em 490 a.C. o rei persa, Dario I, declarou guerra contra os gregos por causa da revolta gerada na Jônia em consequência da conquista dos persas. A atitude de Dario I foi uma tentativa de punição ao comportamento de suas novas colônias, para isso invadiu a Hélade. Entretanto os gregos derrotaram os persas. Dez anos depois o filho de Dario I, Xerxes I, lidera os persas para mais uma ataque aos gregos, mas acabam derrotados novamente. Insistentes, os persas tentam a vitória através de uma terceira guerra em 468 a.C. e tornam a sair derrotados. Esta última derrota fez com que os persas assinassem um tratado reconhecendo a superioridade dos gregos no Mar Egeu. Todos esses momentos são capítulos das chamadas Guerras Médicas.
É durante o período de hegemonia de Atenas que se destaca um dos mais ilustres atenienses,Péricles.O governo de Péricles foi responsável por ampla modernização, ampliação dos vínculos comerciais, enriquecimento e disseminação dos padrões políticos de Atenas. Tamanho foi o impacto do governante que o século V a.C. ficou conhecido como “Século de Péricles”.
O imperialismo ateniense já estava consolidado, especialmente em consequência do governo de Péricles. Atenas decide então transformar as contribuições anuais que eram feitas pelas cidades integrantes da Liga de Delos em impostos e ainda proíbe que as mesmas abandonem a Confederação. Tal posicionamento gerou a insatisfação de algumas cidades, em especial Esparta. As cidades inconformadas se uniram sob a liderança de Esparta para contestar o imperialismo ateniense e fundaram a Liga do Peloponeso. Não tardou para que as duas ligas, a Liga de Delos e a Liga do Peloponeso, se confrontassem. A Guerra do Peloponeso (431 a.C. – 417 a.C.) colocou em choque o modelo político democrático de Atenas e o modelo político oligárquico militarista de Esparta. A tradição militar desta foi decisiva no tocante dos conflitos e foi responsável por colocar fim à hegemonia ateniense, inaugurava-se então a fase de imperialismo espartano na Grécia.
A fase de superioridade de Esparta no mundo grego não durou muito tempo, já encontrava em expansão o Império Macedônico na mesma época.Os gregos consideravam os macedônicosbárbaros por não falarem a língua clássica, mas mesmo assim muitos nobres da Macedônia assimilaram costumes gregos. O Império Macedônico e as cidades gregas, lideradas por Esparta, entram em guerra e mesmo com toda a tradição militar espartana não foi possível evitar a derrota para os macedônicos em Queroneia. Filipe e Alexandre, seu filho, conquistaram a Grécia continental e encerraram o Período Clássico da Grécia. Alexandre, o Grande, assumiu o Império da Macedônia quando seu pai morreu assassinado e dá continuidade ao projeto de expansão que visava conquistar todo o mundo persa. Carregando a incorporação de costumes gregos, surgiu a cultura helenística que associava a cultura grega com a macedônica.
Rei Filipe
Alexandre o Grande
Fonte:http://www.infoescola.com/grecia-antiga/periodo-classico/
O Período Clássico da história da Grécia Antiga é repleto de conflitos. Logo no início do período houve uma série de enfrentamentos entre os gregos e os persas. Em 490 a.C. o rei persa, Dario I, declarou guerra contra os gregos por causa da revolta gerada na Jônia em consequência da conquista dos persas. A atitude de Dario I foi uma tentativa de punição ao comportamento de suas novas colônias, para isso invadiu a Hélade. Entretanto os gregos derrotaram os persas. Dez anos depois o filho de Dario I, Xerxes I, lidera os persas para mais uma ataque aos gregos, mas acabam derrotados novamente. Insistentes, os persas tentam a vitória através de uma terceira guerra em 468 a.C. e tornam a sair derrotados. Esta última derrota fez com que os persas assinassem um tratado reconhecendo a superioridade dos gregos no Mar Egeu. Todos esses momentos são capítulos das chamadas Guerras Médicas.
É durante o período de hegemonia de Atenas que se destaca um dos mais ilustres atenienses,Péricles.O governo de Péricles foi responsável por ampla modernização, ampliação dos vínculos comerciais, enriquecimento e disseminação dos padrões políticos de Atenas. Tamanho foi o impacto do governante que o século V a.C. ficou conhecido como “Século de Péricles”.
O imperialismo ateniense já estava consolidado, especialmente em consequência do governo de Péricles. Atenas decide então transformar as contribuições anuais que eram feitas pelas cidades integrantes da Liga de Delos em impostos e ainda proíbe que as mesmas abandonem a Confederação. Tal posicionamento gerou a insatisfação de algumas cidades, em especial Esparta. As cidades inconformadas se uniram sob a liderança de Esparta para contestar o imperialismo ateniense e fundaram a Liga do Peloponeso. Não tardou para que as duas ligas, a Liga de Delos e a Liga do Peloponeso, se confrontassem. A Guerra do Peloponeso (431 a.C. – 417 a.C.) colocou em choque o modelo político democrático de Atenas e o modelo político oligárquico militarista de Esparta. A tradição militar desta foi decisiva no tocante dos conflitos e foi responsável por colocar fim à hegemonia ateniense, inaugurava-se então a fase de imperialismo espartano na Grécia.
A fase de superioridade de Esparta no mundo grego não durou muito tempo, já encontrava em expansão o Império Macedônico na mesma época.Os gregos consideravam os macedônicosbárbaros por não falarem a língua clássica, mas mesmo assim muitos nobres da Macedônia assimilaram costumes gregos. O Império Macedônico e as cidades gregas, lideradas por Esparta, entram em guerra e mesmo com toda a tradição militar espartana não foi possível evitar a derrota para os macedônicos em Queroneia. Filipe e Alexandre, seu filho, conquistaram a Grécia continental e encerraram o Período Clássico da Grécia. Alexandre, o Grande, assumiu o Império da Macedônia quando seu pai morreu assassinado e dá continuidade ao projeto de expansão que visava conquistar todo o mundo persa. Carregando a incorporação de costumes gregos, surgiu a cultura helenística que associava a cultura grega com a macedônica.
Rei Filipe
Alexandre o Grande
Fonte:http://www.infoescola.com/grecia-antiga/periodo-classico/
Grécia: Democracia e Direito
Democracia Grega
O termo “democracia” que usamos nos dias de hoje para definir o tipo de governo do nosso país, surgiu a muito tempo atrás na Grécia antiga, mais precisamente na cidade de Atenas. Democracia significa (demo=povo / kracia=governo), e juntando as duas palavras forma “governo do povo.
Das principais características da democracia na Grécia antiga, duas se destacam como as mais importantes. A primeira é que a democracia afirmava a igualdade entre todos os homens perante as leis e que todos poderiam participar diretamente do governo da cidade, denominada “polis”. Em segundo lugar, a democracia não elegia representantes para o governo, e sim que todos participariam e expressariam suas opiniões e ideias sobre as decisões que a cidade deveria tomar.
Apesar de todos terem por igualdade o direito de opinar, nem tudo era aceito pela assembleia. As ideias deveriam ser sensatas e muito bem pensadas, pois não era simplesmente ter uma ideia e jogar ao vento, era preciso persuadir a assembleia para que a ideia fosse julgada pelos membros e consequentemente aprovada. A partir daí que surgiu profundas mudanças na educação da Grécia antiga, pois quem continha o poder eram as famílias aristocratas, que mantinham um padrão na educação criado por essas famílias baseados nos dois poetas gregos, Homero e Hesíodo, que afirmava que o homem ideal era o guerreiro belo e bom.
O Direito Grego
O termo “democracia” que usamos nos dias de hoje para definir o tipo de governo do nosso país, surgiu a muito tempo atrás na Grécia antiga, mais precisamente na cidade de Atenas. Democracia significa (demo=povo / kracia=governo), e juntando as duas palavras forma “governo do povo.
Das principais características da democracia na Grécia antiga, duas se destacam como as mais importantes. A primeira é que a democracia afirmava a igualdade entre todos os homens perante as leis e que todos poderiam participar diretamente do governo da cidade, denominada “polis”. Em segundo lugar, a democracia não elegia representantes para o governo, e sim que todos participariam e expressariam suas opiniões e ideias sobre as decisões que a cidade deveria tomar.
Apesar de todos terem por igualdade o direito de opinar, nem tudo era aceito pela assembleia. As ideias deveriam ser sensatas e muito bem pensadas, pois não era simplesmente ter uma ideia e jogar ao vento, era preciso persuadir a assembleia para que a ideia fosse julgada pelos membros e consequentemente aprovada. A partir daí que surgiu profundas mudanças na educação da Grécia antiga, pois quem continha o poder eram as famílias aristocratas, que mantinham um padrão na educação criado por essas famílias baseados nos dois poetas gregos, Homero e Hesíodo, que afirmava que o homem ideal era o guerreiro belo e bom.
O Direito Grego
O DIREITO GREGO ANTIGO
No ano 1.200 a 900 a.C a Grécia atravessou um período
denominado “era das trevas” e, no começo de 900 a.C eles ainda não tinham leis oficiais. Os conflitos, como o assassinato, eram resolvidos pelos próprios membros d as famílias das vítimas. Só no meio do século VII a.C eles criaram suas primeiras leis codificadas.
denominado “era das trevas” e, no começo de 900 a.C eles ainda não tinham leis oficiais. Os conflitos, como o assassinato, eram resolvidos pelos próprios membros d as famílias das vítimas. Só no meio do século VII a.C eles criaram suas primeiras leis codificadas.
As fontes de leis escritas são divididas em: fontes literárias e em fontes epigráficas.
1. Fontes epigráficas: documentos publicados de maneira pública e permanente (escritos em pedra, bronze, madeira) que sobreviveram até o dia de hoje.
2. Fontes literárias são:
1. Discurso dos oradores áticos: Antífonas, Lísias, Isaeus, Isócrates, Demóstenes, Esquino, Licurgo, Hipérides e Dinarco.
2. Monografias constitucionais
3. Filósofos do direito
4. Antiga e nova comédia
A tradição tem em Zeleuco o primeiro legislador que escreveu leis (cerca de 662 a.C), e em Dreros em Creta a primeira inscrição legal (meio ou segunda metade do século VII a.C). No meio do século VI, a única cidade sem escrita era Esparta.
Os gregos limitaram-se a tarefa de legislar e administrar a justiça pela resolução de conflitos. Por conta da precariedade dos materiais de escrita da época o conhecimento que se teve desse direito só foi possível pelas contínuas transcrições e reproduções e até citações por autores posteriores.
Pela classificação de Michael Gagarem as leis gregas se dividiam em:
1. crimes e tort
2. família
3. pública
4. processual
No direito grego havia a importante distinção entre lei substantiva e lei processual. A primeira é o fim que a administração da justiça busca, e a processual são os meios para se chegar a esse fim.
Fontes: http://www.mixdenoticias.com.br/principais-caracteristicas-da-democracia-na-grecia-antiga/
http://lheiterer.blogspot.com.br/2008/03/histria-do-direito-direito-grego-souza.html
Grécia: Caracteristicas de Esparta e Atenas
Esparta
Esparta (ou Lacedemônia) surgiu em torno de 1200 a.C., quando os Dórios, que dominavam técnicas de metalurgia para fabricar ferro, conquistaram o sul do Peloponeso. Em 700 a.C., eles já haviam derrotados seus inimigos e conquistaram toda a península, transformando-os em vassalos e escravos. Isso deu a Esparta uma grande quantidade de terras férteis, o que facilitou o seu isolamento e lhe garantiu a alcunha de xenófobos (aversão aos estrangeiros).
Sobre sua educação, esta começava aos 7 anos de idade para os homens e aos 12 para as mulheres. Basicamente, seu treinamento se resumia na preparação física e psicológica, de cunho militarista, para transformar os homens em poderosos e obedientes guerreiros. Por sua vez, as mulheres também eram treinadas para o combate, e sua educação as preparavam para conduzir todos os assuntos domésticos na ausência dos maridos. Além disso, elas eram bem vindas nas assembleias e nas competições desportivas.
Não obstante, os únicos a terem direitos políticos na sociedade espartana eram os descendentes diretos dos dórios; eles eram servidos pelos periecos, descendentes dosaqueus conquistados que praticavam o comércio e artesanato; por fim, a base da sociedade era composta pelos hilotas, escravos capturados durante as guerras.
Politicamente, Esparta dividia o poder entre dois reis (Diarquia), um militar e outro religioso, que governavam respeitando as decisões da Gerúsia, (conselho composto por 28 anciãos com mais de 60 anos), e a Apela (conselho formado por espartanos acima de 30 anos).
Atenas
A cidade de Atenas foi estabelecida pelos Jônios por volta de 1600 a.C, na região dapenínsula Ática. Outros povos creto-micênicos, como aqueus, jônios e eólios também compuseram o seu povo.
Como não possuíam terras férteis para agricultura, os atenienses se dedicaram à pesca e ao comércio marítimo, aproveitaram de sua posição geográfica estratégica para desenvolver o comércio de trigo, uva e azeitona e cerâmica com as colônias gregas noMar Mediterrâneo e na Ásia menor.
Mais equilibrados, os atenienses conciliar o desenvolvimento físico e mental durante a educação de seus cidadãos, a qual era um privilégio das famílias mais abastadas. Não obstante, valorizavam grandemente a arte e a literatura, o que transformou Atenas nocentro cultural da Grécia e berço da Filosofia Ocidental e da Democracia. Contudo, as mulheres não desfrutavam muito dessa educação, uma vez que eram criadas para serem dóceis e submissas, prendadas apenas para as atividades domésticas cotidianas.
Atenas conheceu um sistema monárquico de governo até os séculos VIII-VII a.C., quando instaurou-se a Democracia. A despeito disso, seu governo era essencialmente uma Oligarquia (Governo de poucos), na qual as famílias eram mais importantes conforme sua proximidade na linha de parentesco com os fundadores da cidade. Assim, os grandes proprietários de terra (eupátridas) ficavam com as melhores propriedades, enquanto aqueles mais distantes na linha de parentesco (georgóis) ficavam com propriedades menores.
Por sua vez, os artesões especializados (demiurgos) não possuíam terras e status e osThetas eram a base da sociedade, podendo, muitas vezes, serem sujeitados à escravidão. O governo em Atenas emanava da Eclésia, uma assembleia popular, onde participavam apenas os cidadãos do sexo masculino, com mais de dezoito anos, com ao menos dois anos de serviço militar e filhos de um pai nascido na polis.
Fonte: http://www.todamateria.com.br/esparta-e-atenas/
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